Houve uma época, mais precisamente na adolescência onde todas as minhas tristezas viravam poesias. Transformava sentimentos em palavras, era como se pudesse transferir um pouco da dor para o papel.
Tentei retomar o hábito, mas não consigo mais, entretanto ainda sinto aquela velha necessidade de exteriorizar. E por isso esporadicamente o faço aqui.
Peço essa licença para poder falar um pouco, pois não tenho apoio/ajuda/compreensão de familiares e amigos. Estou contando agora com auxílio profissional.
Sigo sozinha e estou muito fraca para conseguir me curar por mim mesma e então devo tentar todos os meios possíveis para continuar e o meu blog é uma dessas alternativas.
Quem vê de fora acaba fazendo julgamentos errôneos. Pensam em entrega à tristeza e pessimismo, como se eu não fizesse nada para tentar melhorar.
Minha Batalha é diária e perdura há anos. Ninguém sabe o quanto luto e como está a minha vida atualmente. Quando penso já ter passado pelo pior a vida me traz algo mais pesado ainda.
Se a felicidade é feitas de momentos, dor-solidão-tristeza também não podem ser eternos, mas está durando tanto e pensando no futuro ainda encontro os mesmos elementos.
Perdoe se o negativo incomoda, mas de vez em quando preciso escrever sobre.