"Do terceirão para a vida", é meme, mas para mim era real.
Eu tinha um amigo, acreditava e cuidava para a nossa amizade ser para até o fim dos meus dias. Não era exagero, era muito especial para mim. Inclusive tem post sobre ele aqui no blog...
Tive mais um outro amigo, esse foi da internet para o offline, mesmo morando em cidades diferentes conseguimos quebrar a barreira, ele fazia a minha vida mais alegre.
Amigas recentes, se tornaram como velhas companheiras, tudo tão intenso e cheio de sentimento.
O que todos têm em comum?
Além de parte da minha vida, era disposta a fazer tudo por eles e nossa amizade, mas o borderline, o medo do abandono, despertou crises.
Ninguém soube lidar, compreender, era o borderline gritando. É momentâneo, é impulsivo, é destrutivo.
Não é algo para se desistir de alguém, é preciso compreensão e paciência para lidar com minhas inseguranças. Meus esforços de mostrar sobre o transtorno para aprenderem e identificarem, foi em vão.
Perdi minhas amizades e embora sinta falta, sei que qualquer relacionamento precisa ser uma mão de via dupla, cada um precisa ceder e depositar a mesma quantia.
Somente eu cedia, depositava a maior quantia, corria atrás, pedia desculpa, nada orgulhosa e disposta a dar o braço a torcer, mas estava só nessa e por isso, mesmo amando cada uma dessas pessoas, deixei ir.
Solidão, dor, saudade, mas consciência tranquila, se não desejam minha amizade e meu amor, não há mais nada a fazer.
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