Houve uma época, mais precisamente na adolescência onde todas as minhas tristezas viravam poesias. Transformava sentimentos em palavras, era como se pudesse transferir um pouco da dor para o papel.
Tentei retomar o hábito, mas não consigo mais, entretanto ainda sinto aquela velha necessidade de exteriorizar. E por isso esporadicamente o faço aqui.
Peço essa licença para poder falar um pouco, pois não tenho apoio/ajuda/compreensão de familiares e amigos. Estou contando agora com auxílio profissional.
Sigo sozinha e estou muito fraca para conseguir me curar por mim mesma e então devo tentar todos os meios possíveis para continuar e o meu blog é uma dessas alternativas.
Quem vê de fora acaba fazendo julgamentos errôneos. Pensam em entrega à tristeza e pessimismo, como se eu não fizesse nada para tentar melhorar.
Minha Batalha é diária e perdura há anos. Ninguém sabe o quanto luto e como está a minha vida atualmente. Quando penso já ter passado pelo pior a vida me traz algo mais pesado ainda.
Se a felicidade é feitas de momentos, dor-solidão-tristeza também não podem ser eternos, mas está durando tanto e pensando no futuro ainda encontro os mesmos elementos.
Perdoe se o negativo incomoda, mas de vez em quando preciso escrever sobre.
Anne, minha querida, você não está sozinha!
ResponderExcluirSerá que posso fazer algo para minimizar sua dor? Uma amiga nova ou apenas uma conversa para dividir o peso da sua "bagagem", que seja, te fariam sentir melhor? Se sim, entre em contato comigo!
Você é uma pessoa com potencial demais para se deixar desperdiçar com tanta melancolia.
Gosto de você mesmo sem te conhecer, não quero que se sinta assim!
Um abraço virtual para você <3
Oi Daphne,
ResponderExcluirMuito obrigada pela mensagem! =)
Adoraria sim poder conversar com você e nem precisa ser necessariamente sobre problemas.
Sinto bastante falta de me distrair, falar qualquer bobeira e dar risadas....